Tendências e dados

índice QuintoAndar indica 3º mês de retomada no aluguel residencial em SP e no RJ, mas ainda mostra retração na comparação anual

Recuperação ainda não é suficiente para compensar baixas nos últimos 12 meses nas duas principais regiões metropolitanas do país

25 de junho de 2021

São Paulo, 05 de abril de 2021 – O valor médio do m² de aluguel residencial em São Paulo aumentou 1,34% entre fevereiro e março, mostra o índice QuintoAndar de Aluguel. No Rio de Janeiro, a variação mensal foi de 1,55%. O terceiro mês seguido de recuperação no indicador mensal em ambas as regiões, porém, não apaga as baixas dos últimos 12 meses. Em SP, a queda acumulada até março ficou em 6,16% e, na capital fluminense, a retração no período foi de 1,46%.

O índice QuintoAndar leva em consideração preços efetivamente usados em contratos fechados, mais precisos que os valores de aluguel. O indicador aponta também a distância entre as médias de preços dos anúncios em relação àqueles realmente utilizados nos aluguéis. Em fevereiro, os anúncios indicaram valores por m² em média 10,26% acima da realidade do mercado em São Paulo. Já no Rio a diferença média a mais dos anúncios foi de 14,17% no mesmo período.

Dados de São Paulo

Em São Paulo, o bairro que mais se valorizou nos últimos seis meses foi o Jardim Anália Franco, seguido por Real Parque e Vila Formosa. Já as maiores quedas nesse intervalo foram Vila. Romana, Campo Belo e Santo Amaro. Entre os bairros com metro quadrado de aluguel mais caro na cidade estão, Vila Olímpia, Vila Nova Conceição e Pinheiros. 

Em relação ao tamanho, o preço do aluguel por metro quadrado dos imóveis de um quarto subiu 1,5% em março ante fevereiro. No mesmo período, houve alta de 1,8% e 0,2% nos preços médios de aluguel dos imóveis de 2 e 3 dormitórios, respectivamente.

Dados do Rio de Janeiro 

A maior alta de aluguel por metro quadrado no Rio foi o Recreio, Barra da Tijuca e Ipanema. Já as maiores retrações vieram de Santa Teresa, Centro e Grajaú, pelo segundo mês consecutivo.  Na lista de mais caros da cidade, aparecem Ipanema, Leblon e Botafogo.

Os imóveis de até 1 dormitório tiveram alta no preço do metro quadrado de 1,9% em março, comparado com fevereiro.  Os dois quartos tiveram aumento de 1,3%%. Já os imóveis de três dormitórios se mantiveram estáveis. 

“Embora o preço do m² esteja mais valorizado nos últimos três meses, as incertezas trazidas pela pandemia impossibilitam qualquer previsão sobre os contratos de aluguel, conta Fernando Paiva, head de dados do QuintoAndar. “Neste momento, acompanhar de perto a evolução dos preços é primordial para evitar surpresas na hora de fechar um contrato de locação. Para os proprietários, o acompanhamento do cenário pode ajudar na definição do preço do anúncio, aumentando então a liquidez da propriedade. 

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